A importância do controle de resíduos nas obras de construção civil

Vários processos são indispensáveis na construção civil. Entre eles está o controle de resíduos. Apesar disso, muitos empreendimentos não sabem como proceder com o excedente da obra, o que traz vários problemas, principalmente no descarte destes resíduos. No mundo moderno é ainda mais relevante saber sobre o controle de resíduos nas obras da construção civil.

Isso porque a prática traz uma série de benefícios: do planejamento, passando para o financeiro e, principalmente, na questão ambiental. Quer saber mais sobre o tema? Então veja o porquê o controle de resíduos nas obras da construção civil é indispensável, aplicando métodos assertivos dentro do (s) seu (s) canteiro (s).

Motivos para o controle

Para esclarecer a importância, é indispensável elencar os motivos que fazem esse assunto ser tão importante dentro da construção civil. Além dos que listamos abaixo, há uma série de outras razões que, de acordo com cada empreendimento, podem gerar ainda mais benefícios – como estados e municípios que incentivam a ação:

Entre os principais motivos podemos elencar:

– A preservação ambiental e práticas sustentáveis. Atualmente os setores, privado e público, precisam adotar ferramentas e estratégias que possibilitem o menor dano possível ao meio ambiente. Em alguns casos, é possível até mesmo contribuir para práticas ambientais benéficas – como empreendimentos com eficiência ecológica.

– O segundo motivo é em relação ao próprio canteiro de obras. Deve-se controlar esses materiais, principalmente os perigosos, para que não haja acidentes com os operários – o que é muito comum quando não há um controle efetivo. Além disso, o ambiente fica mais organizado e a produtividade aumenta.

– As multas. Há determinadas ações, como o descarte incorreto de insumos não utilizados nas obras, que geram pesadas e onerosas penalidades e multas. Um caso bem específico é colocar os resíduos em um lixo comum, com outros materiais do cotidiano – como restos de alimento, copos, EPI’s etc.

– O fator econômico. Existem vários resíduos que se bem reutilizados e reciclados podem ser incorporados novamente à obra, trazendo menos custos – tanto de compra de novos materiais, quanto de armazenagem e descarte correto dos excedentes da obra.

Como são classificados?

Além de entender a importância do controle de resíduos nas obras de construção civil, também é indispensável entender a sua classificação. Há dois fatores nesse sentido: a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), datada de 2010; e a Resolução Conama nº 307/2002, alterada Alterada pelas Resoluções n.º 348/2004, 431/2011, 448/2012 e 469/2015.

Os resíduos são classificados por classes:

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Classe A: recicláveis e/ou reutilizáveis, tais quais o solo em terraplanagem, cerâmicas como tijolos e telhas; argamassa/concreto; pré-moldados; entre outros.

Classe B: recicláveis de maneira geral, como o plástico, papelão, metal, gesso, vidro e outros.

Classe C: resíduos que não possam ser reutilizados ou reciclados.

Classe D: produtos que sejam nocivos à saúde ou ao meio ambiente. Destacam-se as tintas, óleos, mas também resíduos provenientes de setores que lidam com materiais do gênero, como demolição e reparo de indústrias, clínicas, hospitais etc.

Como realizo o controle?

Aqui no Rio Grande do Sul, devemos usar a MTRCC (Manifesto de Transporte de Resíduos da Construção Civil), um documento que irá gerenciar a quantidade, em que momento da obra está sendo gerado, quem realiza o transporte e o destino final dado a estes materiais.

No final das obras, esse documento é de fundamental necessidade para emissão do habite-se das obras. 

Conclusão

Mais que uma opção, o controle de resíduos é uma necessidade cada vez mais latente na construção civil. Conhecendo mais sobre o tema, tornam-se amplas as opções para adotar esse tipo organização dentro dos mais variados empreendimentos, seja de uma simples residência até megaempreendimentos como prédios de dezenas de andares.

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Patricia Sardao

Patricia Sardao

12/02/2021

Bióloga, Especialista em Direito Ambiental, Mestre em Engenharia Civil. Diretora Executiva na G&P Soluções Ambientais, empresa gaúcha de consultoria ambiental com atuação a mais de dez anos em Licenciamento Ambiental nos diversos segmentos, Mineração, Indústria e Construção Civil.

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