Controle de poluentes atmosféricos: como funciona?

Desde a Revolução Industrial, marcada pela ascenção das grandes fábricas a vapor que escureciam o céu, a qualidade atmosférica tem se tornado uma preocupação cada vez maior. Isso motivou o desenvolvimento de diversas iniciativas voltadas para o controle de poluentes atmosféricos com o objetivo de garantir a qualidade do ar e do meio ambiente para as gerações futuras.

Por isso, a G&P elaborou esse texto para te ajudar a entender quais são e como funciona o controle dos principais poluentes atmosféricos atualmente. Confere aí.

Os principais agentes da poluição atmosférica

poluição atmosférica é provocada pela emissão de qualquer substância que altere a condição natural do ar, ou, melhor dizendo, quando são liberados gases ou partículas na atmosfera que podem trazer riscos à saúde, ao meio ambiente e também à integridade dos materiais.

Essas emissões podem ser naturais, como vulcões, por exemplo, ou provocadas por atividades humanas (antropogênicas). As emissões antropogênicas podem ser caracterizadas como móveis - tratando de carros e outros meios de transporte, por exemplo -, e as estacionárias - que é o caso das grandes indústrias e refinarias.

Principais poluentes atmosféricos

Dentre os poluentes (resultantes das emissões antropogênicas), os que mais se destacam são:

  • CO2 (dióxido de carbono): gás importante para o efeito estufa, mas que em grande quantidade pode intensificar o processo de aquecimento global;
  • CO (monóxido de carbono): poluente que é produzido na combustão completa da matéria orgânica. É muito perigoso porque assume o lugar do oxigênio nas hemoglobinas do sangue, podendo levar à morte;
  • SO₂ (dióxido de enxofre): presente nas emissões de indústrias e automóveis. Os óxidos de enxofre SO2 e SO3, além de provocarem diversos problemas respiratórios, reagem com a água e o oxigênio do ar provocando o fenômeno da chuva ácida;
  • NO2 (dióxido de nitrogênio): que também influencia em processos de mudanças climáticas.

Como funciona, então, o controle de poluentes atmosféricos?

Em decorrência do debate sobre as mudanças climáticas foram promovidas iniciativas internacionais voltadas para a redução da emissão desses poluentes.

No caso do Brasil, foi criada uma legislação específica para esse assunto, por meio do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), estabelecendo um padrão de qualidade do ar para ser mantido.

Desse modo, para que essas normas sejam seguidas, um monitoramento eficiente se faz necessário.

Além disso, os dados levantados por esses monitoramentos são importantíssimos para a elaboração dos inventários, esses que acompanham as emissões a partir da determinação das fontes e dos poluentes, e que determinam quais estratégias de controle devem ser adotadas.

O uso da Escala Ringelmann para avaliação da emissão de fumaça é muito utilizado pela equipe da G&P durante atividades de monitoramento ambiental.

 

Os métodos de controle de poluentes atmosféricos

As estratégias de controle se dividem em métodos indiretos e métodos diretos.

Os métodos indiretos são voltados para a prevenção, ou seja, eles são aplicados para diminuir a geração e o acúmulo de poluentes.

Nesse sentido, o planejamento territorial, que considera as características da localização para diminuir os impactos, e o uso de grandes chaminés são amplamente explorados, de modo a evitar o acúmulo desses poluentes, diluindo-os na atmosfera.

Também são adotadas alternativas para reduzir a geração de poluentes direto na fonte, o que pode ser feito com a substituição de reagentes e matérias-primas por aquelas menos tóxicas, como, por exemplo, a troca do diesel e do carvão pelo gás natural, em processos de queima.

Os métodos diretos, por outro lado, são adotados com a intenção de corrigir processos que já são poluentes.

Isso é feito, principalmente, por meio de equipamentos como filtros ou de um sistema de ventilação, com dutos, captores, entre outros.

Esses equipamentos fazem com que os poluentes saiam do estado gasoso, passando para um meio líquido ou sólido. No caso dos poluentes particulados (como poeira e fumaça), essa mudança de estado é realizada com o auxílio de coletores, dentre os quais se podem destacar os centrífugos e gravitacionais, e lavadores.

Já os gases têm o estado modificado por equipamentos como condensadores e absorvedores.

Como esses processos apenas modificam o estado daquele poluente, eles continuam existindo, mesmo que fora da atmosfera. Por isso, o ideal é que se assegure um bom planejamento, considerando as possibilidades das inovações tecnológicas para que com os métodos indiretos se consiga reduzir os impactos ambientais.

Ficou alguma dúvida? É só entrar em contato com a equipe da G&P pelas nossas redes sociais ou whats app!

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