Topografia e silvicultura: qual a relação?

Silvicultura e topografia, o que são afinal?

Silvicultura, pra quem não sabe, é o estudo de um conjunto de métodos que podem ser aplicados para auxiliar no desenvolvimento de áreas florestais – podendo essas áreas serem tanto de interesse econômico, ambiental ou social. Sendo assim, nada mais é que o estudo de métodos de cultivo florestal. Ciente disso, é fácil associar a importância da silvicultura com o desenvolvimento socioeconômico do nosso planeta, afinal, as florestas são fontes de diversos recursos fundamentais usados nas indústrias, bem como são agentes essenciais no ciclo da vida que permeia a nossa biosfera. A topografia, por outro lado, consiste na obtenção exata da morfologia de uma área de interesse, acompanhada de sua posterior representação, localizando todos os acidentes naturais, topologia, e peculiaridades geomorfológicas do meio físico dessa área.

Mas onde entra a topografia nisso tudo?

A topografia é um processo essencial que deve ser iniciado no plano de qualquer obra para garantia de um projeto eficiente e sem maiores problemas estruturais. Na silvicultura não poderia ser diferente, visto que o adequado mapeamento do meio físico é necessário para o planejamento do ordenamento florestal e gestão da propriedade rural. O mapeamento de talhões com sua respectiva identificação e georreferenciamento, por exemplo, é necessário para uma otimização da gestão ótima do empreendimento. Junto disso, vale ressaltar o papel que a topografia desempenha no georreferenciamento de componentes como as vias do empreendimento – requisito necessário na maior parte dos processos de licenciamento.

O monitoramento topográfico

Apesar de ser essencial nas etapas de planejamento do empreendimento, o monitoramento topográfico também é indispensável para o bom andamento de negócios de silvicultura. É o caso, por exemplo, no acompanhamento da idade de cada éspecime, assim como a quantidade de mudas por talhões. A partir do uso de ferramentas topográficas de precisão e monitoramento podem ser definidas as quantidades de mudas; é o caso, por exemplo, do uso de drones. Com a utilização desses dados, também torna-se possível a realização de cubagem da vegetação, visando a estimar o volume de árvores, e consequentemente o desenvolvimento da produção e disponibilidade de produto no intervalo monitorado – essas informações são cruciais para aproveitamento máximo da cadeia de produção e uso eficiente dos recursos investidos, de forma a utilizar os recursos florestais ao máximo.  Vale ressaltar também que o uso de equipamentos como GPS RTK e estação total são ferramentas utilizadas pelo topógrafo para obtenção de dados de precisão no processo de georreferenciamento.

O sensoriamento remoto também se mostra cada vez mais uma alternativa eficiente para o acompanhamento da superfície de interesse e desenvolvimento das plantações. Através de imagens de drone, ou até satélite, é possível realizar diagnósticos decisivos para a previsão de pragas, por exemplo, ou estimativas de cronometragem de plantio. O uso do sensoriamento alinhado ao desenvolvimento de algoritmos e inteligência artificial têm se mostrado um setor em desenvolvimento cada vez mais promissor no que diz respeito ao monitoramento de empreendimentos que tratam de silvicultura.

É por isso que a G&P Soluções Ambientais possui uma equipe técnica composta de profissionais da topografia, biologia e geologia aptos a atender os mais diversos tipos de demandas na área de silvicultura e topografia. Com responsáveis técnicos da área do meio biótico e meio físico, solucionamos qualquer pendência referente a teu empreendimento, atendendo às necessidades do cliente e oferecendo acompanhamento profissional para o bom andamento do teu negócio. Quer saber mais? Entra em contato com a gente pelas nossas redes sociais, que vamos ter todo o prazer em te atender.





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Martin Ströher

Martin Ströher

09/10/2020

Acadêmico de Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  Atua como estagiário, encarregando-se de vistorias de campo, análises de meio físico e relatórios técnicos. Atua também no atendimento de clientes, no contato direto com órgãos ambientais, e na elaboração de documentos legais, como protocolos e ofícios.

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