O tema ESG vem com tudo para as empresas da construção civil, e para além dos temas ambientais, esse é um assunto que contribui para todo o funcionamento da empresa.
Ao adotar medidas ambientais, sociais e de governança a empresa mostra a preocupação do setor em se adequar a uma nova realidade global. O mundo se transformou nas últimas décadas, isso é fato, e conceitos como sustentabilidade e compliance ganharam espaço para atender justamente as novas demandas que surgem das empresas e pessoas.
Mas, uma dúvida que sempre vem a tona é: quais as reais contribuições que a ESG trás para a Construção Civil?
Uma pesquisa publicada no Chief Executives for Corporate Purpose (CECP) mostra que sete em cada dez corporações avaliam o desempenho e a remuneração de seus profissionais com métricas baseadas neste conceito. E isso põe em xeque aquela visão antiquada de remuneração por diploma.
Além disso, benefícios como a redução no consumo de recursos naturais e, consequentemente, um impacto menor da obra na natureza já é algo sabido por todos. Mas existem ainda outras contribuições diretas da ESG nesse setor:
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Mobilização de todo o ecossistema
Não há como criar métricas socioambientais e econômicas em projetos de edificações se todas as empresas não estiverem envolvidas. É preciso, portanto, mobilizar o ecossistema para que o assunto entre na pauta, apenas uma empresa sozinha não fará a mudança, mas com a criação de um ecossistema forte, o cenário se transformará, e os envolvidos só tem a ganhar nesse processo.
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Desempenho financeiro
O ESG na construção civil proporciona duas vantagens econômicas ao projeto: maior economia a partir do consumo consciente de recursos e maior facilidade para atrair investidores, uma vez que esta é uma das métricas mais valorizadas por bancos e fundos de investimento na avaliação de diferentes oportunidades. Portanto, vai afetar diretamente o crescimento e sucesso do teu empreendimento, bem como a confiança que o mercado vai ter com ele.
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Relacionamento com "stakeholders"
Primeiro, o que seria um "stakeholder"?
Conceito foi criado na década de 1980, pelo filósofo norte-americano Robert Edward Freeman, o "stakeholder" é qualquer indivíduo ou organização que, de alguma forma, é impactado pelas ações de uma determinada empresa. Em uma tradução livre para o português, o termo significa parte interessada.
Para além da questão financeira, esse indicador também melhora o relacionamento das empresas com seus "stakeholders". Quando a organização adota práticas sustentáveis e é transparente em relação às normas e políticas, consegue dialogar com diferentes parceiros e profissionais, proporcionando um ambiente de trabalho melhor, mais seguro e confiável e de constante colaboração.
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Acompanhamento de tendências
Que o mundo mudou, ninguém tem dúvida disso, e ao adotar medidas ambientais, sociais e de governança atualizadas conforme a tendência global mostra a preocupação do setor em se adequar a uma nova realidade. Conceitos como sustentabilidade e compliance ganharam espaço para atender justamente as novas demandas que surgem das empresas e pessoas.
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